Atravessamos e caminhamos entre as árvores da vida nesta altura do ano em que as folhas caem e o contexto fica tradicionalmente mais acastanhado. As chuvas espreitam e os momentos de claridade reduzem-se. As pessoas ficam mais amorfas, mais tristes e mais acomodadas.
No nosso caso (universo formado por todos os que partilham o nosso blog), aplicam-se os pressupostos de uma campanha publicitária que marcou presença na televisão portuguesa: A TRADIÇÃO JÁ NÃO É O QUE ERA.
Num contexto de pensamento positivista, ameaças transformam-se em oportunidades e pontos fracos conduzem a pontos fortes, mesmo o erro acaba por ser uma singela fase do nosso processo de aprendizagem desde que devidamente analisado e corrigido.
Do conceito de erro podemos a título de exemplo explorar as sábias palavras de Oscar Wilde que nos confirmam o que anteriormente foi dito: “Experiência é o nome que cada um dá aos seus erros.”; e ainda de Alvin Toffler: “Ao lidar com o futuro, pelo menos com os objectivos presentes, é mais importante ser imaginativo e possuir introspecção do que ser cem por cento certo. Até o erro tem a sua utilidade.”
No contexto do Outono, se as folhas caem, é sinal de que podemos olhar por entre os ramos das árvores e visualizar um campo visual de maior dimensão. Teremos deste modo uma visão mais alargada do que futuro que construímos e das oportunidades que nos esperam.
Se o contexto fica mais acastanhado, vamos aproveitar essa coloração e construir um mix de magia com as cores mais apropriadas à nossa felicidade diária. O castanho ajudará deste modo a construir um cenário agradável e inspirador.
Se as chuvas espreitam, vamos correr por aí entre as pingas da água, gritando e agitando a bandeira da vida, dando o mote para que todo o mundo se levante e perceba a dádiva de cada dia nas nossas vidas. Aproveitem-se todos os momentos porque eles são únicos na construção de um caminho de amor de amizade e de carinho.
Se os tempos de claridade se reduzem passaremos a amar em períodos de natureza mais noctívaga, aproveitando o encanto, o silêncio e a cumplicidade da escuridão. Tempos de amor transformam o ambiente escuro na maior fonte de iluminação planetária.
Falta falar na questão das pessoas ficarem amorfas, tristes e acomodadas, mas perante o que escrevemos julgamos ter ficado provado que não vale a pena ficarem assim porque a vida é para ser vivida com felicidade, as distâncias existem para serem reduzidas, os obstáculos aparecem para serem derrubados e este post foi escrito para tornar o nosso universo quotidiano mais feliz.
Sejam muito felizes hoje e sempre
Pedro e Paulita