quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

AS PALAVRAS.....sempre ficam.




"Se disseres que me amas, acreditarei.
Mas se escreveres que me amas,
acreditarei ainda mais.

Se me falares da tua saudade, entenderei.
Mas se escreveres sobre ela,
eu vou senti-la contigo.

Se a tristeza te vier a consumir e me contares, eu saberei.
Mas se a descreveres no papel,
o seu peso será menor."

...e assim são as palavras escritas:
possuem um magnetismo especial,
libertam, acalentam, invocam emoções.

Elas possuem a capacidade de,
em poucos minutos, cruzar mares,
saltar montanhas, atravessar
desertos intocáveis.

Muitas vezes, infelizmente, perde-se o
autor, mas a mensagem sobrevive ao
tempo, atravessando
séculos e gerações.

Elas marcam um momento que será
eternamente revivido
por todos aqueles que a lerem.

Viva o amor com palavras faladas e escritas.
Mate saudades, peça perdão, aproxime-se.
Recupere o tempo perdido, insinue-se.
Alegre alguém, ofereça um simples "bom dia".
Faça um carinho especial.

Use a palavra todo o instante,
de todas as maneiras.
A sua força é imensurável.

Lembre-se sempre do poder das palavras.

"Quem escreve constrói um castelo,
e quem lê passa a habitá-lo."

Olá amigos, deixei passar o Natal sem aqui vir , pois o meu tempo parece voar. Quero agradecer todas as mensagens carinhosas que me enviaram pois isso, fez-me concluir, que apesar de tudo, o que importa mesmo é o amor das minhas filhas, da minha familia e de algumas pessoas a quem tenho o previlégio de chamar de "AMIGOS".
Como presente de Ano Novo, deixo aqui este texto, que me diz muito, particularmente por me ter chegado ás mãos de uma forma inesperada. Adorei o seu conteúdo e quis partilhá-lo e dedicá-lo a vós.
O novo Ano de 2009, está prestes a dar entrada. Com ele, aqui deixo os votos sinceros de muita saúde, paz, amor e muita coisa boa. Não esqueçam as passas, nem o champanhe.
Se passarem no Casino de Lisboa, quem sabe não nos cruzamos e possamos, dar aquele abraço bem apertado. Mil beijos e FELIZ ANO NOVO.
PAULITA.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

O BOM SUJEITO, EU E A FALSA "AMIGA"


Olá a todos.
Este post é uma homenagem a uma grande mulher que eu conheço, que se chama Ju e que conseguiu fazer, com que eu assumisse, definitivamente, o estatuto de "viúva", tal como ela mesma, também se assume. Um beijo grande Ju. Que grande mulher tu és, pois também sentiste na pele, o que aqui escrevi.
O ano está a findar e pela primeira vez, eu tenho a coragem de publicar aqui um post, com tudo aquilo que me aconteceu e que muitos só sabem por desconfiança, por perguntarem modestamente e eu responder. E alguns, nunca me perguntaram nada. Para escrever este post, valeu-me muitas horas de psicólogo e muita gente da familia e amigos, que sempre estiveram ao meu lado. Hoje tudo é diferente, para mim. Tudo esta ultrapassado, mas foram dias e meses de muito desgaste, tanto da minha parte, como da parte, das minhas filhas. Vou começar por contar uma história.
Era uma vez um sujeito bom, que manteve ao meu lado uma relação de 28 anos de vida em comum. Nesta relação, as coisas corriam bem, havia divergências, havia concordâncias, haviam duas filhas, que eram a paixão das nossas vidas e havia amor. Juntos, ao longo de 22 anos de casamento, construimos um bom património, juntos crescemos. Tudo aprendemos um com o outro. Passámos por momentos de grandes dificuldades, mas o amor que havia entre nós, superava tudo. Eu tratava das filhas, e deixei-o sempre crescer na profissão que ele tinha escolhido. O dinheiro por vezes era escasso, mas sempre demos o nosso melhor e nunca por nunca, discutimos por isso. Passamos por percas grandes, como falecimento de pessoas que faziam parte das nossas vidas, mas isso parecia unir-nos ainda mais. Passámos por faltas de saúde da minha parte, passamos por altos e baixos como todos os casais. Assim foram durante vinte e dois anos de vida em comum, a que chamamos casamento. Mas nos últimos dois anos do nosso casamento, aqui pela internet, uma má pessoa, entrou nas nossas vidas. Eu acreditei que ela era AMIGA, sincera, honesta e que realmente uma pessoa confiável,(como estava enganada). Essa pessoa, conseguiu infiltrar-se na minha casa, comer á nossa mesa e eu confiei que ela não tinha segundas intenções,(como estava enganada). De boa amiga que era, passou a ser muito mais atrevida e começou um verdadeiro assédio, aquele que era meu marido e pai das minhas filhas. Ela criou blogs na net, com verdadeiras declarações de amor, ela passou a telefonar-lhe a ele por tudo e por nada, ela passou a sair connosco sempre que pensavamos em sair. Ela instalou-se na vida dele e e nunca mais lhe deu sossego. A partir de determinada altura, as saidas que faziamos supostamente a dois, passaram a ser a três. E eu de nada desconfiei. Certa vez avisada por uma pessoa amiga dela, eu comecei a investigar e dei com coisas que me abriram os olhos. Cortei de vez com essa amizade "pura e casta", mas não cortou o meu marido. E as coisas aconteceram. Não sei quanto tempo, conseguiram fazer uma vida dupla, mas sei, que de um momento para o outro eu não aguentei mais e foi o motivo tão desejado, para fazerem a transferência, de uma casa para a outra. Foi a escapatória, que eles precisavam para ficarem, os dois. Pouco tempo depois, apareceu-me um divórcio na frente, nos confins do mundo, do mais baixo que podia acontecer, com as maiores injustiças que algum dia poderia pensar. Tudo tinha sido muito bem planeado pelos dois. Tudo tinha sido muito bem estudado. A maldade foi tanta que até me deram a viver em casa dos meus pais, de onde tinha saido há 22 anos atrás. Para desviar atenções, o meu marido começou com a ajuda preciosa, da sua nova "mulher", a arranjarem-me amantes, testemunhas de traições da minha parte, enfim todo o que de mais baixo podia haver. Fizeram-me a vida num inferno. Nos dois últimos anos do meu casamento eu tornei-me, aos olhos do meu marido a pior mulher do mundo. Encheu-lhe a cabeça de tal forma, que aqui em casa, as discussões passaram a ser uma constante. Eu que sempre fui honesta e digna, passei a ser uma mulher, fácil e desonesta, tudo para desviar a atenção do que eles andavam a fazer nas minhas costas. Enfim, eu passei a ser a má e eles os coitadinhos. Com o divórcio, veio a separação de mim e das minhas filhas que começaram a sobrar. Com o divórcio, veio o desinteresse de ser pai. Com o divórcio veio, as loucuras de estragar tudo aquilo que tinhamos construído e que é das minhas filhas, para realizar dinheiro. Para evitar de me desgastar mais, tudo fui assinando. Queria era paz. Não aguentava mais ver o sofrimento das minhas meninas. Hoje passado, quase 17 meses da nossa separação, tudo ficou mais calmo. Tudo já passou. O bom sujeito vive feliz, uma paixão tórrida e bela, com a má pessoa. As minhas filhas jantam com o pai uma vez por semana e é quando jantam. Quando estão com ele, recebem dinheiro que ele lhes dá, para não o aborrecerem. E assim se desfazem vidas, por pessoas que não têm qualquer pudor, em destruí-las. Amigos, deixo aqui o meu alerta, cuidado com as "amigas" que metem em vossas casas. Muitos casos de destruíção de lares se tem ouvido falar, mas só quando passamos por isso damos valor e acreditamos. Essas "amigas" estão sempre disponiveis e libertas, para nos levarem os maridos e pais dos nossos filhos. É fácil construir a felicidade em cima da felicidade dos outros. É só encontrar alguém tão ingénuo, como eu fui, que de nada desconfiava. Pus sempre as mãos no fogo por aquele que infelizmente escolhi para pai das minhas filhas. Dele nunca pensaria que me viesse a traír algum dia. Mas é a vida. Aquilo que não nos mata, deixa-nos mais fortes. Da parte deles, tudo serve para brincar. Até com o nome da minha madrinha que faleceu á pouco mais de um mês, se serviram para me atingir, enviando-me emails em nome dela. É nem dá para acreditar, mas é a mais pura das realidades, tenho-os em meu poder. Nem a deixam descansar em paz. Como podemos viver tão enganados meu DEUS. Enfim cada um é feliz á sua maneira. Por mim, a minha maior felicidade e ter ao meu lado dois seres encantadores, por quem estou apaixonada, desde o dia em que soube que as tinha dentro de mim, que são as minhas filhas. Mas cada um escolhe os seus amores e nem todos nos deixamos prender pelos filhos.
É a última vez que faço referência aqui, aqueles dois seres, o bom sujeito e a má pessoa que fez, com que o pai das minhas filhas, deixasse de ser o pai que era. Presente em tudo na vida delas. Deixou de estar presente, nas urgências do hospital quando é preciso, deixou de estar presente, na cerimónia de entrega do diploma, deixou de estar presente ao visitar as filhas, quando estão doentes em casa, deixou de se preocupar, se elas têm pão e leite para comer, pois segundo ele elas já são de maior idade e não tem obrigações legais para com elas. Não o deixam estar presente e ele obedece. Faz bem, faz muito bem. A má pessoa podia proíbi-lo, de vez, para ele esquecer que tem duas filhas e assim acabava de vez também o sofrimento que ele lhes causa, com a negligência que tem em relação a elas. Mas fez uma boa acção, ofereceu a cada uma 200 euros de prenda de Natal,(DIZENDO QUE NÃO PODIA DAR MAIS), IIIIUUUUPPPIIIIIIIIII, que sorte que as minhas filhas tiveram.


Bom assim termina a história. Ah esqueci-me da moral da mesma. Já sei, moral da história, cuidado com as mulheres divorciadas que andam na net e querem a todo o custo entrar nas vossas casas. E a partir dos 18 anos já não temos obrigações para com os filhos.

Bom amigos agora sim, acabou a brincadeira. Quero dizer a todos, que estou realmente de pé, que há males que vêm por bem e que na vida, nada melhor que um dia de cada vez. Por vezes inquirimo-nos o porquê das coisas, depois percebemos que nada é por acaso. Que DEUS sempre nos dá uma cruz, com a qual podemos aguentar.
Um beijinho e ainda vos venho cá desejar um bom Natal.
Até lá fiquem bem.
PAULITA.