quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Compreensão versus Conhecimento

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A escassas horas de atingir uma etapa de grande importância na minha vida pessoal (defesa da minha tese de mestrado) decidi presentear-vos com os ensinamentos que obtive durante quatro anos de intensa investigação.

Não vos vou falar de métodos de treino (temática da minha tese) nem de futebol (uma das minhas áreas profissionais e aquela que impulsionou toda a investigação), mas sim transferir as conclusões a que cheguei para a nossa vida diária.

O tema do conhecimento é algo que se transformou numa moda, numa tendência e mesmo numa vaga de pensamento sobre o mundo que nos circunda. Acredita-se que será o conhecimento, o grande motor de desenvolvimento da nossa sociedade rumo a um novo mundo.

Esta prevalência do conhecimento está bem patente nos nossos estilos de vida, tornando-se impossível gostar, amar ou odiar sem se ter um conhecimento profundo sobre a outra pessoa (pode-se fazer tudo isto sem se conhecer, todavia tudo não passará de um acto irresponsável). Torna-se de igual modo impossível opinar ou julgar sem se conhecer (também neste aspecto se poderá fazê-lo, mas mais uma vez de modo irresponsável).

Se o conhecimento bastasse como elemento único de busca ou validação da verdade tudo seria perfeito. Poderíamos afirmar com toda a certeza o tipo de comportamento de uma determinada pessoa só e apenas pelo facto de a conhecermos. Tantas e tantas vezes acabamos por ser surpreendidos com situações que não prevíamos e acabamos por dizer que afinal não tínhamos todo o conhecimento.

A questão central deste post é a seguinte: conhecer é diferente de compreender. Nós podemos conviver com uma pessoa durante anos, obtendo dela todo o conhecimento, e ao mesmo tempo acabamos por nunca a compreendê-la.

Compreender é perceber a complexidade da outra pessoa, perceber as suas conexões com o contexto de que faz parte, perceber as suas motivações e a sua cultura. No dia em que conseguirmos compreender aí sim estaremos bem perto da verdade e nesse momento poderemos afirmar com maior segurança: eu gosto, eu amo ou eu odeio.

Deixo-vos esta base de reflexão, esperando que possam encontrar nela validade para orientarem as vossas vidas.

Pedro Mendes (com revisão editorial da Paulita)

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sábado, 15 de setembro de 2007

AMAR ADORAR QUERER

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Momentos de mudança e de incerteza permanente em torno das nossas vidas fazem com que as pessoas esqueçam e deixem em latência os mais nobres sentimentos, aqueles que nos fazem sentir frio, aqueles que nos fazem sentir bem, aqueles que nos fazem viver de verdade.

Muito se tem escrito e dito acerca da perspectiva do AMAR, nomeadamente com a proliferação das novas formas de comunicação virtual, onde se expõem pontos de vista, opiniões e considerações, verificando-se contudo lacunas evidentes quando se trata de falar com conhecimento de causa.

AMAR é mais, muito mais que gostar muito de alguém, é sentir frio só de pensar na pessoa, é esquecer momentos de lazer aparente para fazer algo que faça sentir bem quem de facto amamos, é centrar a nossa vida na ligação entre dois corações que revelam doçura ao baterem em simultâneo. AMAR é estar disponível sempre e em todos os momentos.

ADORAR é um sentimento lindo de se sentir, é endeusar a pessoa que amamos é atribuir-lhe um significado de sujeito único à face da terra, é um ajoelhar permanente e singelo perante o sentimento de amor profundo.

QUERER é simplesmente revelar que se pressupõe uma ligação permanente com a pessoa que amamos, é diferente de AMAR ou de ADORAR. Muitas pessoas AMAM e ADORAM mas não sentem uma vontade decisiva de ficar com essa pessoa preferindo manter portas abertas noutros corações.

AMAR, ADORAR e QUERER não devem contudo ser utilizados (enquanto palavras) de forma avulsa ou muitas vezes para se tentar atingir um determinado objectivo carnal ou material, devem sim ser abusivamente revelados enquanto sentimento verdadeiro e nunca no singular. Devem ser termos plurais: O Homem (com letra maiúscula: homem e mulher) não pode nem deve ambicionar ser AMADO sem AMAR, ser ADORADO sem ADORAR e desejar que lhe digam QUERO-TE sem ele mesmo QUERER.

Neste dia e em todos os dias das vossas vidas não esqueçam nunca estes lindos sentimentos, sabendo quando e como os devem utilizar e revelar, sempre com a certeza que serão eles a base de um mundo com sentido.

Beijinhos do Pedro e da Paulita

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sexta-feira, 7 de setembro de 2007

7 de Setembro de 2007: Aniversário da Paulita


Momentos de silêncio merecem celebração ruidosa. Tempos passados desde o ultimo post publicado suscitaram curiosidade, duvida, incerteza. Cá está hoje a explicação: um dia de referência estava no horizonte, dia esse que merecia ser devidamente emoldurado e diferenciado: o ANIVERSÁRIO DA NOSSA PAULITA.

Pois bem, cabe-me a mim, em meu nome e também de uma imensa e esmagadora multidão deixar o testemunho de alegria extrema pela possibilidade de celebrar o vigésimo sexto aniversário!!! da nossa blog master.

Muito sinceramente nunca fui pessoa de me preocupar muito em saber a idade das pessoas ou em associar idades a comportamentos. No meu entendimento ter mais ou menos idade é uma questão de atitude.

Depois de grandes exercícios de reflexão cheguei à conclusão que a Paulita terá uma idade ligeiramente superior a 25 anos, daí ter-lhe atribuído uma margem mínima e ter fixado essa mesma idade nos 26.

Passo a explicar: ela já não é uma teenager inconsequente (menos de 20 anos nunca); ela tem o objectivo de viver um dia de cada vez com toda a intensidade como se fosse o último (não pode ter mais de 35); Luta todos os dias por aquilo em que acredita e tenta sempre reinventar a sua visão do mundo (não pode ter mais de 30); È amiga do seu amigo e jamais colocaria em causa o seu conceito de amizade por nada deste mundo (não pode ter mais de 27, não me perguntem porquê … mas se eu digo que é, é porque é!!! ).

Falta-me só perguntar-lhe se ela tem cartão-jovem para verificar se tem menos de vinte cinco anos, mas neste momento a tão poucas horas do dia 7 já não conseguirei confirmar este pormenor. Sendo assim Paulita ficas mesmo com VINTE SEIS.

Agora de um modo mais sério e muito consciente formulo o desejo de que este aniversário te traga muita calminha e muita paz de espírito. Esta data estender-se-á do dia 7 até ao dia 9 e nós (os teus verdadeiros amigos) vamos massacrar o blog e os teus móveis com mensagens e telefonemas durante este período.

Você nos aguarde menina!!!

Beijinho do Pedro