quarta-feira, 4 de março de 2009

UM MIMO QUE DEDICO ÁS MINHAS FILHAS



O mundo daquela mãe tinha acabado de desabar com o divórcio. Herdou muitas dividas atrasadas, incluindo as prestações da casa e o sistema de saúde.
O seu emprego em part-time, rendia-lhe um salário muito pequeno e poucos benefícios.
Sem nenhum apoio financeiro, ela acabou por perder a casa.
Para não ficarem ao relento, com muito sacrifício, conseguiu alugar um "trailer", que ficava estacionado, num acampamento local, para ela e para os seus filhos.
Aquilo era só, um pouco melhor, do que morar no seu pequeno e modesto carro, mas ela desejava, do fundo do seu coração, poder proporcionar algo mais para os seus rebentos.
Certa noite, depois de brincarem os três, um pouco com um jogo de damas e fazerem outras brincadeiras, a mãe autorizou os seus filhos a irem brincar lá para fora, no pequeno espaço que a casa tinha na frente, até a hora de irem dormir.
Enquanto os filhos se distraíam, ela sofria, sobre mais uma factura que tinha chegado para ser paga.
De repente, ouviu vozes e deu uma espreitadela, pela janela. Lá estava o senhorio do acampamento a falar com os seus filhos:
- Hei!!! meninos, vocês não gostariam de ter um lar diferente, mais completo, mais verdadeiro?
A mãe ficou tensa, prendeu a respiração e chegou-se para mais perto da janela, a fim de ouvir a resposta.
Uma emoção muito forte, tomou conta daquele coração de mãe, tão sofrido e tão dedicado, quando ouviu prontamente e de imediato a resposta dos filhos:
- Mas nós já temos um lar verdadeiro. Só não temos, por enquanto, uma casa para vivermos lá.

REFLEXÃO:


Na sua inocência, aqueles filhos, já sabiam o que é um verdadeiro lar.
Há tantas construções luxuosas, tantos castelos imensos, que servem apenas para proteger os seus habitantes das intempéries, mas não se prestam a oferecer o calor do afecto de um lar aconchegante.
O espaço pode ser amplo, mas se não houver os laços do amor, não será um lar verdadeiro.
Uma casa é fácil de construir, mas também é fácil de desmoronar, basta uma forte tempestade, um terremoto, um maremoto, ou outro fenómeno equivalente.
Mas a construção de um lar, requer um investimento diferente. É preciso muita atenção, renúncia, entendimento, perdão, ternura, afecto, companheirismo e confiança, naqueles que aí vivem.
Um lar assim, jamais será destruído, porque os seus alicerces são invisíveis e resistentes até mesmo às mais ameaçadoras catástrofes.
Dentro desses lares, dificilmente o vício terá lugar. Mas se por acaso penetrar sorrateiramente, logo será vencido pelo diálogo sóbrio que faz parte dessa construção.
As lutas podem ser difíceis, mas a união baseada no amor vencerá sempre, porque as suas estruturas são inabaláveis.
Quantas famílias vivem sob o mesmo tecto e não se conhecem...
Quantos familiares se isolam nos vastos e cômodos quartos, carregando sózinhos os seus dramas, sem compartilhar com ninguém, pois são estranhos vivendo na mesma casa.
Mas se há um lar verdadeiro, podem faltar recursos financeiros e até o necessário, mas os laços do afecto, estarão sempre bem apertados, dando sustentação e esperança para aqueles que nele vivem.
O lar é um templo onde podemos cultivar e manter as mais puras afeições e os mais sagrados laços de amor.
Por isso, façam do vosso lar um santuário onde se possa aspirar o aroma da felicidade e fluir o néctar da paz.

Recebi de um amigo este texto e senti que era um elogio, ás filhas que eu tenho. Toda a gente sabe que eu as amo e muito, elas também o sabem, mas quis dar-lhes este mimo e deixar aqui explicito, que também eu vivo num lar assim. VERDADEIRO E CHEIO DE AMOR. Um beijo enorme e obrigada, amigo por este carinho. PAULITA.

22 comentários:

Anónimo disse...

VIVE EM HARMONIA

Não sintas saudades,
tem boas lembranças.
Não desesperes, sempre há esperança!

Se caires, levanta-te
dá a mão á tua fé
e segue em frente.

Não tenhas dúvidas
e sim certezas.
Não disfarces,
usa a franqueza.

Luta pelos teus ideais
e pelos teus sonhos,
mesmo que cometas erros, tenta.
Melhor arrependeres-te de teres errado do que arrependeres-te por não teres tentado.

Tanto nos momentos felizes
como nos de tristeza e dor agradece sempre a DEUS, nosso Criador!
Ele sabe o que faz.

Procura fazer o bem,
a recompensa um dia vem.
Pensa em ti, nos teus e nos outros
só assim viverás
em harmonia com DEUS!

(autor desconhecido)

Um beijo Paulita.

Anónimo disse...

.*★ *. *..*.★ * ★.
.*★  *. *   Abre a janela do teu
    coração e deixa entrar por ela tudo
   ♥♥  de mais lindo como
    ♥♥ AMOR
    ♥♥
       ♥♥ PAZ
       ♥♥
    ♥♥
♥♥
  ♥♥ AMIZADE
   ♥♥enfim tudo que te venha a tornar
   extremamente feliz!
Pois Deus deu-te a vida e a tua vida
tem que ser vivida sempre com toda a ♥♥
  ♥♥ FELICIDADE
   ♥♥   que tu mereces...Beijinhos

Anónimo disse...

Uma mãe e mulher coragem cm mt força...

SORRI SEMPRE LINDA

Anónimo disse...

Andava eu por aí, ...

oooO
(....).... Oooo....
.\..(.....(.....)...
..\_)..... )../....
.......... (_/.....
oooO
(....).... Oooo....
.\..(.....(.....)...
..\_)..... )../....
.......... (_/.....

Entrei no teu blog lindo e
dei uma olhadinha!

-----\\\\|//-------
------( @@)-------
---ooO--(_)--Ooo-
E VIM TE DEIXAR UM BEIJINHO
E GABAR UMA VEZ MAIS ESSA TUA CORAGEM.

Anónimo disse...

Minha GRANDE amiguinha:

Se eu fosse seu, e você fosse minha, roubaria a sua paixão e lhe daria o meu viver!

Adoro-a amiga.
Admiro a sua coragem.
Um beijo, para si e para as suas filhas.

Anónimo disse...

Só lamento não ter te conhecido desde o primeiro dia em que começaste a ser mulher.

Anónimo disse...

(¯`♥´¯) ♥ ♥    ♥  ♥ ♥   ♥    ♥ 
♥KISSES MY FRIEND   ♥ ♥   ♥ ♥ ♥ ♥
♥ ♥   ♥   ♥    ♥ ♥ ♥   ♥



Um beijo PAULITA

Anónimo disse...

☺ Oieeeeeeeee !!!

☺ Vim deixar meu karinho...

☺ E muitos beijinhusss... !! ☺

E dizer aquilo que todos sabemos:

TU ÉS UMA BIG MÃEEEEEEEEEEEEEE!!!!!

Anónimo disse...

PAULITA,tenho um segredo para te contar.....hummmm.....não sei se conte....se calhar não vais gostar...bom, vou-me deixar de rodeios e vou desabafar contigo....posso????
Então cá vai,estás pronta??
A D O R O - T E
Não te importas?
Obrigada
PARABÉNS PELAS TUAS MENINAS.
TRÊS GRANDES MULHERES.

Anónimo disse...

♥♥♥ Amo Pessoas... ♥♥♥


♥♥♥ Pessoas ke posso xamar de Amigas(os)...

♥♥♥ Ke vêem mais kualidades ke defeitos em mim...

♥♥♥ Ke enfeitam Dia a Dia.....

♥♥♥ O kaminho ke Trilho....!

♥♥♥ Beijusss de Raquel! ♥♥♥

Amo-te pela mãe que és, pela amiga, pela confidente, pelo ser humano que se vê em ti.
OBRIGADO POR SERES MINHA AMIGA.

Anónimo disse...

PAULITA querida amiga, desejo-te uma tudo de bom e que estejas bem. Deus é grande, e nunca falha, mesmo que seja um pouco tarde. Adoro-te e quero muito ver-te feliz. Pois eu tb quero ser. Jokas doces.
Tens umas filhas de ouro.
Pagaste as dividas do passado, ergues-te a cabeça e hoje és feliz. Isso é k me interessa.
Um bjo.

Anónimo disse...

QUERIDA AMIGA

Nada se perde. Mas sim se ganha mais uma etapa na vida lembra-te disso e num pequeno gesto podes ganhar o mundo. Adoro-te, beijos e levanta a cabeça porque és grande.
Tens as tuas filhotas ao teu lado. Isso é algo que ele nunca vai ter.

Beijos para ti e para as ANAS.

Anónimo disse...

DIZEM QUE A BORBOLETA TRAZ FELICIDADE ...

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      █▒▒▒▒▒▒▒██████████___e deixar uma...
      ██▒▒▒▒▒▒▒██_____para que
       ██▒▒▒▒▒▒██_____a Felicidade
        ██▒▒▒▒██____esteja sempre
         █████___CONTIGO!!!!

Que sorte teres umas filhas assim.

Beijos ás três.

Anónimo disse...

Bo@ t@rde! Estou te m@nd@ndo; Um beijo no vento Um@ lágrim@ n@ chuv@ Um sorriso no sol Um carinho no pens@mento ... Então, abr@ su@ j@nel@ deixe o vento p@ss@r roç@r o seu rosto e um beijo te d@r... Pegue @s got@s da chuv@, sep@re @s lágrim@s com jeitinho, gu@rde com c@rinho, não deixe ev@por@r... Deixe o meu pens@mento com s@avid@de @tr@vess@r o teu....

Adorei este teu post.
És uma mulher de coragem.
E tens umas filhas dignas da mãe que DEUS lhes deu.
Desejo-vos toda a sorte do mundo.

Anónimo disse...

DOCINHO

♫ Existem pessoas das quais é preciso lembrar
♫ para não esquecer
♫ Mas existe você que nem é preciso lembrar
♫ pois é impossível esquecer!

♫ Beijinhos ♫

Anónimo disse...

AMIGA

Sabes onde é que estão os amigos fixes, mas mesmo mesmo fixes, mesmo mesmo... epah, fixes?! Aqueles amigos que tu olhas para eles e dizes: "Epah estes amigos são mesmo fixes!" Sabes onde é que eles estão, esses amigos tão fixes que até chateiam porque são fixes, os marotos?! Sabes onde é que eles estão? Sabes, sabes, SABES?
Eu sei! Estão a ler este teu post! :-) e a pensar grande mãe.
Grande mulher. Grande amiga.

Anónimo disse...

Somos mulheres...e com isto está tudo dito, fazemos pelos filhos tudo aquilo que os pais não o fazem. Sabes amiga, existem pais que se deixam manipular por pessoas baixas e mesquinhas e esquecem os filhos. Tu infelizmente, escolheste um pai assim para as tuas filhas. Mas adivinhar é proíbido e tu não o sabias. Fico feliz pela felicidade que existe agora, no teu lar e isso é que conta. Chegou a felicidade aí á tua casa, após uma saída, pena não ter sido mais cedo...bjokinhas kerida AMIGA

Anónimo disse...

☻ Boa Tarde PAULITA! ☻

Muitos Kilometros...

estão entre nós...

e talvez nunka venhamos

a nos konhecer!

Só ke eu e tu....

Fazemos desta...

estrada xamada Internet...

um kaminho Especial!

☻ Obrigada por Exitir! ☻

Obrigado por me escutar, obrigado por estar sempre aí.
Obrigada a DEUS por ser uma mãe assim.

marie disse...

Olá
Já sei que não sabes "colar" os selinhos que te tenho oferecido!
Pode ser que desta venhas aprender...
Pois é, no meu cantinho está mais um prémio que recebi (PRÉMIO DARDOS),que gostaria de partilhar contigo, passa por lá e copia.
Beijito,
Marie

TUA PRIMA AMIGA disse...

DIVORCIO

Este comentário, é dedicado a ti priminha que passas um mau bocado e apesar de todo o sofrimento que estes anos te têm causado só pensas no bem estar, na segurança e nos sentimentos das tuas filhinhas.

Vai correr tudo bem acredita... Tenho a certeza que as tuas filhas vão reconhecer em ti a grande mãe que és e serão para ti, motivo para muitas e muitas alegrias.

Dediquei hoje, um pouco do meu tempo para pensar em ti e procurar algo que te ajudasse (ou não!!!) a lidar com esta difícil situação. Encontrei alguns textos, alguns artigos e fiz uma apanhado que vou deixar aqui para ti, ou para quem precise, ou simplesmente tenha curiosidade.

Pensa-se que divórcio é divórcio e já está mas não... É dor... e uma dor que vem em três momentos:

- a dor que antecede e que leva à separação, ao fim do sentimento que alguma vez uniu duas pessoas... esta dor verifica-se no dia a dia, no ver a cada instante, que os sonhos e as ilusões de outrora se desvanecem e caem por terra como frágeis castelos de cartas. O degradar da relação, da comunicação... muitas vezes as ofensas e o ambiente hostil... que leva à decisão.

- a concretização do divórcio em si, o assumir uma nova situação, o peso dos olhares de quem gosta de meter o dedo na ferida... a assinatura de um final no contrato que em tempos se celebrou rodeado de festa e alegria

- a dor que precede, o medo do futuro, a insegurança de não conseguir ir em frente e lutar contra o desconhecido...

Mas não é isso que fazemos todos os dias, não é essa insegurança que temos sempre?

Simplesmente prima, agora estás por tua conta. Tens a teu lado as coisas mais maravilhosas que Deus te podia ter dado... é nelas que deves procurar as tuas forças para novos sonhos e novos projectos...

Sei que mereces e serás muito feliz!!!!!!


A separação de um casal é sempre um processo complicado graças às alterações no quotidiano de vida que acarreta para toda a família. Mesmo quando a mudança é para melhor. Tanto mais quando existem filhos no meio, perdidos entre inseguranças, receios e falsas culpas. O divórcio implica todo um período de transição que pode levar meses ou anos, mas no entretanto existe a hora H, aquela em que os pais comunicam a sua decisão aos filhos. Este é um momento essencial para que a separação decorra da melhor forma possível. A sua importância, simbólica e prática, é a de um ponto de partida para a mudança, que deve ter sempre em vista o bem-estar das crianças.
Abertura ao diálogo. Antes de mais, há que promover uma postura da verdade. Depois de tomada a decisão da separação, não vale a pena deixar arrastar a conversa obrigatória com os filhos. O pior é deixá-los perceber que algo se passa sem se prontificarem desde logo para falar, esclarecer e dissipar dúvidas. O subentendido é um terreno minado que só potencia sentimentos de insegurança e medo dos filhos, que não compreendem exactamente o que está a acontecer.

Sei que as tuas filhotas são ainda umas meninas, mas talvez isso seja algo a favor, pois crescer e vivenciando essa realidade e será esse o normal da rotina dela daqui para a frente.

As crianças devem ficar a par da nova situação o mais cedo possível e sempre em conversa com o pai e a mãe, juntos, e nunca por intermédio de terceiros. Mesmo com crianças mais pequenas é importante verbalizar a situação, nem que seja através de uma história que ilustre de forma mais realista possível o que se vai passar. Chegada a altura da comunicação, a verdade é a melhor conselheira, desde que não seja pretexto para acentuar o sofrimento inevitável das crianças perante o anúncio do divórcio. Há que ter sempre em atenção a capacidade de compreensão do interlocutor consoante a idade e não esquecer que a criança deve ser poupada a pormenores detalhados da separação que só contribuem para aumentar sentimentos negativos.

Urge encontrar um equilíbrio entre a crueza de certas verdades e o esforço contraproducente de criar a ilusão de que nada vai mudar. Honestidade e serenidade são a pauta do discurso. Mesmo quando a relação do casal já comportava alguma agressividade, expressa periodicamente em momentos de discussões abertas, esta conversa dever ser calma e serena. Explicado o porquê, os pais, por muito que lhes custe ver os filhos sofrer, devem abrir um espaço para que as crianças manifestem os seus sentimentos. É importante deixá- los chorar ou mesmo expressar de forma livre todas as emoções negativas que geralmente marcam a reacção do divórcio: raiva, insegurança, dor.

São sentimentos que tens visto as tuas filhas vivenciar, mas que vão fazê-las crescer... elas são umas meninas meigas e nisso tens sorte, porque há crianças e idades mais problemáticas.

Sei que pensas que não é justo que as tuas filhas, passem por isto e de repente sejam obrigadas a crescer. Mas também não é justo desistires de ti aos 47 anos...


Proteger os filhos. É ainda aconselhável que o anúncio não assuma a forma de um comunicado unilateral. Se é verdade que os filhos não podem alterar a decisão tomada pelos pais, isto não implica que as crianças sejam votadas à resposta do silêncio. No caso dos filhos não reagirem verbalmente, numa altura em que um turbilhão se instalou nas suas cabeças, cabe aos pais perceberem se os devem deixar reflectir um pouco e organizar as ideias ou, pelo contrário, motivá-los a expor as suas dúvidas.

O medo e a culpa são os principais inimigos dos filhos no processo de divórcio. O medo de perder o amor dos pais e o sentimento de serem culpados da separação são emoções vulgares que urge desconstruir. Se seria uma hipocrisia insistir no discurso de que nada vai mudar, é essencial que a criança entenda que o amor que o pai e a mãe lhe dedicam não vai sofrer alterações. Que perceba que o divórcio é entre o casal e nunca entre os pais e os filhos. Esta é a garantia mais essencial para que o divórcio não faça nascer emoções de insegurança, frustração, ansiedade ou raiva na criança. Também os sentimentos de culpa em que os filhos têm tendência a cair devem ser arredados ao longo desta conversa. Os pais devem explicar que a separação não teve nada a ver com eles e marcar bem a fronteira entre o que é a relação de casal e as de maternidade e paternidade, que se mantêm incólumes.

Fugir aos conflitos. Mesmo nos casos de divórcios litigiosos ou conflituosos, os pais devem fazer um esforço para que esta hostilidade não tenha os filhos por espectadores. Decidir a logística da nova situação familiar - custódia, visitas, apoio financeiro, etc. - não pode ser pretexto para mais discussões. pelo contrário, deve ser apresentado o novo modelo de quotidiano familiar como um esforço sereno para que a criança sinta alguma segurança e confiança. Deve ser oferecido à criança um plano de acção marcado pela estabilidade, para minorar o seu sofrimento.

São ainda de evitar comportamentos que resgatem os filhos para o processo de divórcio, como ter discussões à frente deles ou usá- los como arma de arremesso nas zangas. Para marcar bem a distinção entre o que se passa na vida de casal e o que acontece entre pais e filhos, não se pode criticar a outra figura parental frente à criança, utilizá-la como tema de discussão entre pai e mãe ou recorrer a comparações do género "a mãe gosta mais de ti do que o pai que se foi embora". O respeito entre os ex-cônjuges é essencial para a manutenção do bem-estar dos filhos.

As crianças devem ainda ser esclarecidas que o processo de divórcio é permanente, de forma a não alimentarem a fantasia de uma reconciliação. Os pais devem ainda reforçar que o facto de serem filhos de pais separados não é motivo de vergonha ou embaraços e que estão sempre disponíveis a apoiar os filhos a superarem as dificuldades inerentes à adaptação a uma nova situação familiar.

Precauções do casal

Pequenas atitudes podem fazer toda a diferença em processos de divórcio no que respeita a minorar o sofrimento dos filhos. Seguem-se algumas sugestões:

- Informar os filhos com algum tempo de antecedência antes de um dos cônjuges sair de casa, para que possam ter algum tempo para se habituar à ideia e preparar-se para a mudança.

- Informar os filhos que têm um espaço à disposição na casa do cônjuge que sair. Reforçar o lado positivo de passar a ter duas casas para morar através de pequenos gestos, como deixar a criança participar na decoração do novo quarto.

- Manter regras semelhantes nas duas casas onde a criança passa o seu tempo para não aumentar a confusão ou abrir espaço à manipulação dos filhos.

- Envolver a família alargada no processo de separação no que toca à dispensa de atenção, tempo e carinho às crianças para que estas sintam que têm diversos pontos de apoio aos quais podem recorrer.

- Tentar manter ao máximo as rotinas dos filhos para que o sentimento de receio pela mudança não seja mais acentuado.

- Informar a escola e outros locais de ocupação de tempos livres da criança do processo de divórcio para que estejam atentos a qualquer alteração de comportamento.

As reacções das crianças

As crianças em idade pré-escolar são particularmente vulneráveis, uma vez que não podem entender situações complexas e ficam confusos perante o que acontece na família. Emocionalmente, a consciência desabrocha e tendem a culpar-se pela ruptura familiar (fui mau... se me tivesse portado bem, o pai não teria saído de casa"). As investigações feitas com crianças destas idades, mostram que se tornam irascíveis e muito mais dependentes dos seus pais.

Quanto às crianças já com idade escolar, têm reacções mais complexas e indirectas. Geralmente sentem-se sós e carenciados de ajuda, que pode manifestar-se em depressões, transtornos psicossomáticos, problemas no relacionamento com os colegas e dificuldades na própria escola. O processo de desenvolvimento do adolescente para adquirir uma personalidade própria é também afectado pelo divórcio dos seus pais. Uma reacção frequente, defensiva, em filhos de 10-11 anos é a de aparentarem uma maturidade superior à que na realidade têm. O adolescente pseudo-maturo adopta uma atitude reservada e distante, com o controlo excessivo de si mesmo. A sua intenção é ocultar sentimentos de vergonha, neutralizar a ansiedade e sondar os limites da nova situação familiar, podendo ainda levá-lo a experimentar as drogas e o álcool. Outros estudos revelam entre os adolescentes uma certa precocidade no comportamento sexual, como meio de encontrarem uma companhia.

Crianças infelizes

O impacto do divórcio na criança depende também da estabilidade emocional do cônjuge que se ocupa da sua custódia. A relação tensa que resulta do processo de conciliação depois do divórcio, diminui a capacidade do pai ou mãe para cumprir a sua obrigação. Assim, na altura em que a criança precisa de especial apoio, pode acontecer que o pai ou a mãe se encontrem quase sempre incapacitados para atenderem essas necessidades afectivas. A criança sofre quando é utilizada como instrumento de negociação entre os pais, ou quando um pai deprimido tende a absorvê-la em busca de apoio e companhia.

Como vês precisas ter essa carinha alegre e bem disposta, que sempre te conheci para que as tuas filhas aprendam a viver com um sorriso nos lábios... e que vejam que essa é a melhor arma que temos contra o que nos possa causar dor...

Eu sei que não é fácil dizer a duas filhas com 19 e 22 anos que o pai traíu a mãe com uma amiga que levava lá a casa. Mas vocês superaram isso muito bem e vejo-vos muito felizes ás três. Tens contigo o lado bom e feliz da vida. Com o pai delas está o lado mau e negro do mundo. Cada um tem o que merece, temos pena.

Sê feliz por favor, prima...

JC disse...

Paulita, minha querida:

Ser livre não é correr atrás de um sonho, mas sim realizá-lo.
Ser livre não é ficar olhando a vida passar, mas sim correr junto dela.
Ser livre é enfrentar cada desafio de prisão e fugir deles.
Ser livre é olhar para seu interior e dizer:
Eu consegui, eu cheguei lá...

Tens sido uma grande mulher, minha querida. Uma grande lutadora e sobretudo, uma sortuda por teres tido a "sorte", em ter essas filhas lindas, por dentro e por fora, que sairam á mãe, na qualidade de pessoas dignas. Ainda bem que sairam a ti, pois a dignidade, o respeito e a formação do ser, nasce com cada pessoa. E essas qualidades, nasceram contigo e com as tuas filhas, pois os genes delas, foram buscar-los a ti. Um abraço minha querida amiga e continua nessa tua paz de vida.
UM BEIJINHO DE TERNURA

FRANCISCO F disse...

SOLIDÃO



Nesta Imensa Solidão,

O Mundo, Parece Não Girar,

Resta-Me Um Pouco De Ilusão,

Espero Ver-Te Voltar.



Amor, Estou Sozinho,

Acordo, Contigo, A Pensar,

Dá-Me O Teu Carinho,

Alivia Este Meu Penar.



Que Saudades Desse Olhar,

Esse Olhar De Encantar,

E Que Quero Só Meu.



Adorei, Tantas Noites, Te Ter,

Gostei Dessas Noites A Valer,

És O Melhor Que Me Aconteceu.