terça-feira, 27 de novembro de 2007

O SENTIR E O AGIR



Passamos pelas ruas da vida e sentimos acções que vagueiam entre o lógico e o ilógico, entre o normal e o anormal, entre o honesto e o desonesto e, fundamentalmente, acções que se situam nos extremos do sentimento e da simulação.

A ambição de se atingir o nunca conseguido ou de se conseguir ter algo que se sabe poder significar um estatuto diferente perante a sociedade leva a que as atitudes avancem de modo desmedido e irracional e que os sentimentos verdadeiros se transformem em sentimentos simulados.

As pessoas são cada vez mais bombardeadas com provas (simuladas?) de amor ou de carinho, com frases (simuladas?) de afecto ou de adoração, com promessas (simuladas?) de atenção ou de amizade.

De que valem simulações se mais cedo ou mais tarde as verdades se transformam em mágoa ou em sofrimento?

Está nas nossas mãos agir em função do que se sente e, fundamentalmente, fechar em definitivo portas entreabertas que possam significar atitudes permanentes de mesclar sentimentos simulados com momentos menos bons que possamos estar a viver.

Agir sem sentimento è agir sem sentido, é agir segundo o pressuposto de que a inteligência de quem assim se comporta è única no mundo e que as outras pessoas jamais conseguirão perceber a farsa ardilosa.

De nada valerão frases lindas ou atitudes emolduradas se o discurso não é acompanhado por um percurso de acção consistente e verdadeiro.

Lute-se pelo que se sente (sempre), e pelo que se acredita (se o que acreditamos corresponde com o que sentimos)

Pedro e Paulita

2 comentários:

Anónimo disse...

ola Pedro fico contente por escreveres algo a pensar em mim....lol

Anónimo disse...

A necessidade de nos sentir-mos valorizados, por vezes leva-nos a procurar nos outros a importância que achamos não ter...costumam dizer que estas pessoas têm falta de auto-estima...que é bem mais que o simples sentimento de auto-confiança ou de um balbuciar de frases feitas(supostamente positivas). A auto-estima reside no coração de cada um de nós, está no sentimento de que somos acima de tudo respeitados, amados pelo que somos...apesar dos nossos defeitos ou posição social.

Deviamos todos ter consciencia de que não se deveria usar os outros com o fim de satisfazer os nossos próprios designios, passando por cima de sentimentos e colocando em causa o modo de vida de outras pessoas...

Beijinhos...tudo de bom...